Você conhece esse distúrbio da fala?
Ao longo dos tempos, sempre houve casos de gagos na história da humanidade. Até na Bíblia encontramos histórias sobre a gagueira, e Moisés, fiel servo de Deus, é citado como o primeiro gago que se tem notícia: “Perdoa Senhor; não sou de palavra fácil: minha língua é tarda”, diz ele na Bíblia.
Outros famosos também são reconhecidos como gagos. Astros de Hollywood, como Julia Roberts e Bruce Willis, já participaram de campanhas mundiais de atenção à gagueira, contando suas experiências pessoais como gagos. No Brasil, o cantor Nelson Gonçalves (conhecido por sua música mais famosa “A volta do Boêmio”), Saulo Roston (vencedor do Programa Idolos 2009) e o ator Global Murilo Benício, também são gagos assumidos, embora não gaguejem quando cantam e durante suas atuações. Isto se explica, porque tanto na música quanto “em cena” já se prevê o que se vai cantar ou dizer, ou seja, não se lida com o desconhecido, com um interlocutor que fala sem que possamos prever seu discurso.
As causas deste distúrbio são diversas, visto que geralmente observamos um conjunto de fatores que podem provocar o aparecimento e desenvolvimento da gagueira. Já se sabe que o gago pode ter consigo uma predisposição genética que tende a ocorrer em famílias onde há membros que possuem esse distúrbio. Esta é a teoria mais atual que defende a causa da gagueira.
A literatura aponta que tudo o que somos é porque temos uma predisposição para desenvolver tal alteração, a depender de fatores sociais e emocionais que irão favorecer ou não o surgimento e perpetuação de um quadro de gagueira.
Por que surgimento e perpetuação? Fala-se assim, porque, a maior parte dos casos de gagueira, tem seu surgimento na primeira infância, por volta dos 2 a 4 anos de idade quando a criança está em pleno processo de desenvolvimento da linguagem. Embora a criança tenha alguma predisposição para o surgimento desta “gagueira”, que neste período é denominada de disfluência do desenvolvimento, sua perpetuação vai depender do meio que ela vive, ou seja, dos fatores sociais e emocionais apontados acima. As gagueiras surgidas mais tarde, na adolescência ou vida adulta, são consideradas adquiridas e merecem um olhar psicológico, além do fonoaudiológico.
Portanto, caso seu filho ou aluno ultrapasse a idade dos 04 anos e ainda gagueja, procure um fonoaudiólogo, ou oriente a família a procurar. Este profissional é habilitado para tratar distúrbios de fala como a gagueira. Quanto mais cedo esse tratamento for realizado mais breve o resultado aparecerá e menos chance haverá de uma gagueira real se instalar.
Dessa forma é fundamental que se faça precocemente um trabalho específico. Melhores resultados serão obtidos quanto mais rápida for a intervenção terapêutica fonoaudiológica especializada.
A gagueira tem cura em alguns dos casos e mesmo os que não possuem cura, sempre é possível melhorar o padrão de fluência da fala, não importando a idade da pessoa ou a gravidade da gagueira. Afinal, “Gagueira não tem graça, tem tratamento!”
Outros famosos também são reconhecidos como gagos. Astros de Hollywood, como Julia Roberts e Bruce Willis, já participaram de campanhas mundiais de atenção à gagueira, contando suas experiências pessoais como gagos. No Brasil, o cantor Nelson Gonçalves (conhecido por sua música mais famosa “A volta do Boêmio”), Saulo Roston (vencedor do Programa Idolos 2009) e o ator Global Murilo Benício, também são gagos assumidos, embora não gaguejem quando cantam e durante suas atuações. Isto se explica, porque tanto na música quanto “em cena” já se prevê o que se vai cantar ou dizer, ou seja, não se lida com o desconhecido, com um interlocutor que fala sem que possamos prever seu discurso.
As causas deste distúrbio são diversas, visto que geralmente observamos um conjunto de fatores que podem provocar o aparecimento e desenvolvimento da gagueira. Já se sabe que o gago pode ter consigo uma predisposição genética que tende a ocorrer em famílias onde há membros que possuem esse distúrbio. Esta é a teoria mais atual que defende a causa da gagueira.
A literatura aponta que tudo o que somos é porque temos uma predisposição para desenvolver tal alteração, a depender de fatores sociais e emocionais que irão favorecer ou não o surgimento e perpetuação de um quadro de gagueira.
Por que surgimento e perpetuação? Fala-se assim, porque, a maior parte dos casos de gagueira, tem seu surgimento na primeira infância, por volta dos 2 a 4 anos de idade quando a criança está em pleno processo de desenvolvimento da linguagem. Embora a criança tenha alguma predisposição para o surgimento desta “gagueira”, que neste período é denominada de disfluência do desenvolvimento, sua perpetuação vai depender do meio que ela vive, ou seja, dos fatores sociais e emocionais apontados acima. As gagueiras surgidas mais tarde, na adolescência ou vida adulta, são consideradas adquiridas e merecem um olhar psicológico, além do fonoaudiológico.
Portanto, caso seu filho ou aluno ultrapasse a idade dos 04 anos e ainda gagueja, procure um fonoaudiólogo, ou oriente a família a procurar. Este profissional é habilitado para tratar distúrbios de fala como a gagueira. Quanto mais cedo esse tratamento for realizado mais breve o resultado aparecerá e menos chance haverá de uma gagueira real se instalar.
Dessa forma é fundamental que se faça precocemente um trabalho específico. Melhores resultados serão obtidos quanto mais rápida for a intervenção terapêutica fonoaudiológica especializada.
A gagueira tem cura em alguns dos casos e mesmo os que não possuem cura, sempre é possível melhorar o padrão de fluência da fala, não importando a idade da pessoa ou a gravidade da gagueira. Afinal, “Gagueira não tem graça, tem tratamento!”
Elaine Monize Lessa e Letícia Moraes Lange – Acadêmicas do Curso de Fonoaudiologia da UNIVALI
Andrea Cristina Rizzotto Grüdtner – Professora do Curso de Fonoaudiologia da UNIVALI
Nenhum comentário:
Postar um comentário